Guanambi: Justiça decreta prisão preventiva das mulheres que provocaram morte do irmão ao desligarem aparelhos no Hospital Regional.
O
Juiz plantonista Almir Edson Lélis Lima converteu o auto de prisão em flagrante
das irmãs Zelita e Marliete Pereira Neves, em prisão preventiva. Elas foram
acusadas de homicídio doloso após desligarem os aparelhos do irmão Almiro
Pereira Neves, de 43 anos que se encontrava internado no Hospital Regional de
Guanambi.
Em
sua decisão, o magistrado, argumentou que, todos os depoimentos dos autos,
inclusive das acusadas, demonstram a presença dos indícios de autoria e prova
material de grave crime de homicídio de natureza dolosa. As irmãs já foram
intimidas da decisão.
O CASO
De
acordo com a ocorrência policial, as suspeitas teriam contado em depoimento que
agiram após receber uma mensagem de Deus em uma oração.
O
caso ocorreu na sexta-feira (25). A vítima foi identificada como Almiro Pereira
Neves, de 43 anos, e as irmãs são Zelita Pereira Neves, de 32 anos, e Marliete
Pereira Neves, de 41 anos.
Segundo
a ocorrência, as duas mulheres invadiram a enfermaria para cometer o crime e só
foram vistas depois que tinham desligado os aparelhos. Elas foram detidas ainda
no hospital pela Polícia Militar.
Após
a abordagem policial, as suspeitas e um outro irmão, que também estava no
hospital, foram levados para a delegacia da cidade, mas só Marliete e Zelita
permanecem presas.
Ainda
conforme a ocorrência, um pastor de uma igreja evangélica que teria participado
da oração e foi apontado pelas suspeitas em depoimento é procurado. O caso está
sob investigação da Polícia Civil.
O
corpo de Almiro Pereira foi levado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT)
da região. Não há informações sobre o sepultamento. (Fonte: Farol da Cidade)
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