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Rapper Enézimo morre vítima da Covid-19 aos 46 anos

 

Morreu nesta terça-feira (15) o rapper Enéas Enézimo, aos 46 anos, vítima de complicações da Covid-19. A notícia foi dada por meio de um comunicado da Paudedaemdoido, selo de que ele era sócio.

"Com grande tristeza, comunicamos que o nosso irmão @enezimopdd veio a óbito no dia de hoje, devido a complicações da Covid-19. Agradeçemos toda corrente de apoio, todas as orações voltadas pro nosso irmão. Fica o legado de uma grande pessoa, de coração bom, Filho, MC, Arte Educador, que tanto contribuiu na vida de várias pessoas", diz a postagem.

A produtora divulgou que ele estava com a doença em 30 de novembro, mas afirmou na época que seu estado não era grave. "Nosso boss @enezimopdd encontra-se internado em hospital de campanha, após apresentar sintomas da Covid-19. O mesmo está bem e pediu que fosse enviado esse comunicado", escreveram na ocasião.

Ele estava internado em um hospital de campanha em Santo André, na Grande São Paulo.

O rapper fez parte do grupo A.R.M.A.G.E.D.O.N. nos anos 90 e era arte educador na Fundação Casa, além de lançar seus projetos solo. Em 2020, lançou os singles De Janeiro a Janeiro e Basquete de Rua. Em novembro ele celebrou em uma live seus 30 anos de carreira.

Ele também concorreu ao cargo de vereador em Santo André como parte de um coletivo pelo partido PSOL, que fez uma homenagem a Enézimo após sua morte.

"É com muito pesar e tristeza que informamos o falecimento do camarada Enéas Enezimo por complicações decorrentes da COVID-19. O RAP e o socialismo perdem um grande nome hoje. Todas nossas condolências e solidariedade a família e amigos nesse momento tão difícil. Enéas, suas ideias e seu carisma estarão sempre presentes", diz um comunicado postado pela página de Santo André do partido.

Nas redes sociais, amigos lamentaram a perda, entre eles o rapper Emicida, que escreveu: "Descanse em paz, Enézimo. Obrigado por sempre me acolher com carinho e respeito. Obrigado pelas trocas de ideias, de onde eu sempre voltava com a cabeça a mil e o coração fervendo de gratidão e amor. O hip hop brasileiro perdeu hoje um dos seus maiores corações." (Revista Quem)




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