Robinho é condenado em 2ª instância a 9 anos de prisão por estupro
O atacante Robinho,
atualmente sem clube, foi condenado, nesta quinta-feira, à nove anos de prisão
por estupro coletivo. A Justiça italiana confirmou, em segunda instância, o
julgamento inicial. Ele havia sido condenado em primeira instância por crime de
violência sexual, junto a cinco companheiros, contra uma jovem albanesa em
2013.
De acordo com o Uol, a
defesa de Robinho tentou desqualificar a vítima, exibindo fotografias ao
tribunal onde a jovem ingere bebidas alcoólicas. Os advogados do ex-jogador da
Vila Belmiro mostraram um dossiê com imagens retiradas das redes sociais da
albanesa.
Ao todo, 42 fotos foram
adicionadas ao processo. Ricardo Falco, também condenado em segunda instância,
deve seguir os passos de Robson.
Após o martelo decisivo da
Corte de Apelação, as informações apontam que a defesa de Robinho ainda tentará
de recorrer em terceira instância - uma espécie de Supremo Tribunal de Justiça
do país.
Robinho havia sido
contratado pelo Santos em outubro deste ano, mas, após pressão de
patrocinadores e torcedores, o condenado em segunda instância deixou o clube e
disse que tiraria um tempo para estudar sua condenação.
RELEMBRE
O CASO
Robinho e outras cinco
pessoas foram condenadas em primeira instância, na Itália, por violência
sexual. Robinho chegou a ser um dos desfalques do Istanbul Basaksehir contra a
Roma, pela Liga Europa, em 2019. Como a partida foi realizada na Itália, o
brasileiro temeria o risco de ser preso, segundo apontou o jornal espanhol
"As".
O episódio pelo qual
Robinho foi condenado ocorreu em 22 de janeiro de 2013. Os condenados foram
acusados de abusar sexualmente, na saída de uma boate, de uma mulher de 22
anos. Em 2017, Robinho foi condenado a nove anos de prisão, apesar de afirmar
que não teve "nenhuma participação" no estupro.
Em áudios capturados pela
Justiça do país durante as investigações, é possível notar que Robinho assume
ter feito sexo oral com a jovem. As conversas foram com Ricardo Falco, outro
homem que teria tido participação no caso, e foram divulgadas inicialmente pelo
Ge.
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