Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Caetité, Brumado, Guanambi e mais 09 cidades baianas têm hospitais com 100% de ocupação dos leitos de UTI Covid-19.
Catorze
hospitais na Bahia operam com 100% dos leitos de UTI para pacientes com
Covid-19 ocupados. Salvador e Jequié têm duas unidades cada nessa situação. A
lista de cidades ainda inclui Feira de Santana, Irecê, Teixeira de Freitas,
Eunápolis, Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Caetité, Brumado, Guanambi e Ilhéus,
segundo os dados de terça-feira, 25, do sistema da Secretaria de Saúde do
Estado (Sesab).
Das
nove macrorregiões de saúde do estado, três estão com os níveis de ocupação de
leitos de UTI Covid acima de 90%: Sudoeste (91%), Extremo-Sul (93%) e Oeste
(96%).
Na
capital, o Hospital Eládio Lasserre e a Maternidade Professor José Maria de
Magalhães têm ocupados todos os leitos de UTI para internados com Covid-19.
Além disso, o Hospital do Subúrbio e o Hospital Covid Itaigara operam
praticamente com a capacidade máxima, com 98% dos leitos de UTI ocupados em
cada unidade. No Eládio Lasserre, também há 100% de ocupação dos leitos
clínicos. A falta de leitos clínicos ainda ocorre no Hospital Covid Itaigara.
A demanda
por leitos clínicos em Salvador, inclusive, é um dos pontos que mais preocupa a
prefeitura, revelou o prefeito Bruno Reis. "Há uma procura grande por
leitos clínicos. Isso indica que os pacientes estão chegando com sintomas mais
leves, porém, o número é expressivo. Já começa a ter uma pressão sobre as UPAs
e isso confirma que podemos estar diante de uma terceira onda ou do
recrudescimento da segunda onda, ou seja, ela caiu, estabilizou e voltou a
crescer”, declarou o prefeito, ao anunciar a prorrogação de medidas de
enfrentamento à pandemia até a próxima terça-feira, 1º.
Os
dois hospitais de Jequié para atendimento a pacientes com Covid-19 não tem mais
leitos de UTI para este fim - são o Prado Valadares e o São Vicente.
Em
Feira de Santana, segunda maior cidade do estado, além de 100% de ocupação dos
leitos de UTI no Hospital de Campanha, não há mais vagas para leitos clínicos
no Hospital Clériston Andrade e na UTI pediátrica do Hospital Estadual da
Criança.
A
lista das unidades sem disponibilidade de leitos de UTI Covid ainda tem o
Hospital Regional Dr. Mário Dourado Sobrinho, em Irecê; o Hospital de
Tratamento Covid, em Eunápolis; o Itiba, em Barreiras; o Hospital Municipal
Carmela Dutra, em Bom Jesus da Lapa; o Hospital Municipal Prof. Magalhães Neto,
em Brumado; o Vida Memorial, em Ilhéus, o Hospital Municipal de Caetité, o
Hospital Municipal de Teixeira de Freitas e o Hospital Regional de Guanambi,
este último também com 100% dos leitos clínicos ocupados.
No
último final de semana, em função dos números mais recentes relacionados à
Covid, o governo da Bahia anunciou a prorrogação do toque de recolher até a
próxima terça. "Ligamos a sirene de alerta. Infelizmente, o coronavírus
não foi embora e o crescimento de casos é generalizado por toda a Bahia. Se não
fizermos nada, um novo colapso se avizinha, então quero pedir o apoio da
população no cumprimento das medidas restritivas", disse o governador Rui
Costa.
Continua
restrita a locomoção entre as 21h e 5h do dia seguinte na maior parte do
estado. Nas regiões da Chapada, Oeste, Sudoeste e Extremo-Sul - as três últimas
regiões com piores índices de ocupação de leitos de UTI - o toque de recolher
vigora entre as 20h as 5h.
Além
disso, em 24 municípios do Oeste baiano está permitido somente o funcionamento
de serviços essenciais até o domingo (30). Restaurantes, bares e congêneres
poderão funcionar apenas de portas fechadas, na modalidade de entrega em
domicílio (delivery). A medida vale para as cidades de Angical, Baianópolis,
Barra, Barreiras, Brejolândia, Brotas de Macaúbas, Buritirama, Catolândia,
Cotegipe, Cristópolis, Formosa do Rio Preto, Ibotirama, Ipupiara, Luís Eduardo
Magalhães, Mansidão, Morpará, Muquém do São Francisco, Oliveira dos Brejinhos,
Paratinga, Riachão das Neves, Santa Rita de Cássia, São Desidério, Tabocas do
Brejo Velho e Wanderley.
O toque de recolher é válido das 22h às 5h nos municípios das regiões de saúde em que a taxa de ocupação de leitos de UTI for igual ou inferior a 75% por cinco dias consecutivos. (Fonte: A Tarde)
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