Ministério da Saúde autoriza estados e municípios a vacinarem toda população acima de 18 anos
O
Ministério da Saúde publicou, nesta sexta-feira (28/5), a nota técnica que
define os novos critérios de vacinação, estabelecidos no Plano Nacional de Imunização
(PNI) contra a Covid-19.
Com
a organização recém-anunciada, estados e municípios terão permissão para
vacinar a população geral de 18 a 59 anos, por ordem decrescente de idade. A
aplicação de imunizantes para grupos prioritários, entretanto, deve ser
mantida. Além disso, a vacinação de trabalhadores da educação será iniciada em
paralelo à da população geral.
A
decisão foi tomada na noite de quinta-feira (27/5), durante reunião da Comissão
Intergestores Tripartite (CIT). A CIT conta com a participação de
representantes do Ministério da Saúde, do Conselho Nacional de Secretários de
Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde
(Conasems).
Conforme
o Metrópoles mostrou na quinta-feira, a CIT relatou que alguns municípios têm
enfrentado baixa demanda de vacinação de grupos prioritários. Por isso, os
gestores decidiram que essas cidades poderão vacinar a população geral, por
ordem decrescente de idade, mas devem garantir que a imunização de grupos de
risco não seja afetada. A medida também deverá observar o estoque de vacinas
disponíveis e previstos.
“Esse grupo poderá começar a ser imunizado,
de maneira escalonada e por faixas etárias decrescentes, desde que a vacinação
dos grupos prioritários restantes seja mantida e cumprida, de acordo com a
ordem estabelecida pelo PNO”, informou a pasta.
Trabalhadores da educação
A
orientação do Ministério é que a imunização dos trabalhadores da educação
respeite a seguinte ordem:
Creches;
Pré-escolas;
Ensino
Fundamental;
Ensino
Médio;
Profissionalizantes;
Educação
de Jovens e Adultos (EJA);
Ensino
Superior.
“A motivação da priorização dos profissionais
da educação se deve aos impactos sociais ocasionados pela Covid-19, com a
necessidade de volta às aulas presenciais. As creches e escolas contribuem não
só para a educação de milhares de brasileirinhos como também garante a
segurança alimentar das crianças”, informou a pasta. (Fonte: Metrópoles)
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