Horror: Vigilante mata a ex-namorada, o cunhado, a sogra, o cachorro e comete suicídio. Vídeo
A
jovem de 16 anos que foi morta a tiros junto com a mãe e o irmão, em Birigui
(SP), tinha um relacionamento conturbado com o ex-namorado, de 36 anos, segundo
uma prima da vítima. Após matar a família, Leandro dos Santos Caetano cometeu o
suicídio na tarde de terça-feira (24).
Amanda
dos Santos Vieira relatou que a prima, Mariana Pires Tondati Champan, já havia
sido agredida e ameaçada anteriormente pelo suspeito. “Pelo que a gente sabe,
eles estavam juntos de novo havia mais ou menos quatro meses. Era um
relacionamento conturbado, brigavam e inclusive já chegou a agredir e ameaçar a
Mariana. Chegamos a ver ela machucada, inclusive”, diz. Amanda afirma que não
tinha contato com o suspeito, pois a família era de Braúna, mas tinha se mudado
para Birigui havia pouco tempo.
“Não
tínhamos contato com ele, mas avisávamos para ela tomar cuidado. Já até
chegaram a fazer um boletim de ocorrência contra ele, mas nada foi feito.”
Ainda segundo Amanda, atualmente a vítima não se relacionava mais com o
suspeito, por isso a família acredita que o crime foi motivado pelo término do
namoro.
O crime
As
vítimas foram mortas em uma casa do bairro Novo Parque São Vicente, em Birigui,
na tarde de terça-feira. De acordo com as informações do boletim de ocorrência,
a Polícia Militar foi acionada e, no local, encontrou quatro as pessoas mortas
a tiros, além do cachorro da família. O corpo de Daiana Cristina Pires, de 39
anos, estava sobre um sofá. O filho dela, Igor Markelli Ferreira Pires, de 24
anos, foi encontrado alvejado no banheiro da casa. Já Mariana Pires Tondati
Champan, de 16, e Leandro dos Santos Caetano, de 36 anos, estavam caídos no
chão da sala.
Eles
se relacionavam havia aproximadamente dois anos, segundo o B.O. Testemunhas
relataram à polícia que Leandro chegou à casa em uma motocicleta, entrou no
imóvel, atirou nas vítimas e se matou. O resgate foi acionado e constatou o
óbito das vítimas. Após o crime, os policiais localizaram um revólver calibre
.38, três celulares, oito cartuchos deflagrados e um projétil de arma de fogo.
Segundo o delegado Guilherme Melchior Valera, Mariana Champan foi atingida por
um tiro na cabeça.
“A
jovem, provavelmente, se ajoelhou, implorando pela vida. Ele a executou com um
tiro na cabeça. Ela caiu ajoelhada, de frente no chão”, afirmou. A Polícia
Civil vai instaurar inquérito para apurar a motivação do triplo homicídio
seguido de suicídio. “Aparentemente, ele havia subtraído esse revólver calibre
38 do posto de trabalho. Vamos tentar ouvir testemunhas e, principalmente, os
familiares da vítima para saber se havia alguma situação de violência doméstica
pretérita entre o autor e a vítima”, explicou o delegado. Mariana, Igor e
Daiana são velados no salão paroquial de Braúna. O enterro está programado para
a manhã de quinta-feira (26), no Cemitério Municipal. (Via VCN)
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