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MP sugere que ex-mulheres e ex-sogra do serial killer de Barra do Mendes paguem multa de R$550 por ajudar o assassino

 

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) propôs que as duas ex-mulheres e ex-sogra do maníaco Lázaro Barbosa, natural de Barra do Mendes, na Chapada Diamantina, paguem R$550 e o processo judicial contra elas chegue ao fim. Em uma audiência, elas devem dizer se aceitam ou não.

Em julho deste ano, a Polícia Civil indiciou a ex-sogra de Lázaro, Isabel Evangelista De Sousa, e as ex-companheiras dele, Luana Cristina Evangelista Barreto e Ellen Vieira da Silva, por favorecimento pessoal.

Segundo as investigações, elas teriam tido contato com o criminoso enquanto ele fugia da polícia e omitiram essa informação. A pena prevista para o crime de favorecimento pessoal é de um a seis meses de prisão, além de multa.

A promotora de Justiça Lorena Mendes pediu ao Juizado Especial Criminal de Águas Lindas de Goiás, na última quarta-feira (11), para marcar uma audiência preliminar com objetivo de chegar a um acordo de transação penal, por se tratar de um crime de menor potencial ofensivo.

Caso as mulheres aceitem a proposta e paguem a multa, o processo é extinto. Se não fecharem acordo ou se aceitarem e não pagarem, o processo volta para análise na Justiça quanto ao oferecimento de denúncia.

A transação penal ocorre quando o réu de um processo aceita cumprir pena de forma antecipada. No caso das três rés, o MP propôe que elas paguem multa de R$550. Se o acordo for aceito, o dinheiro pode ser enviado para uma conta da Justiça ou para instituições previamente informadas pelo TJ-GO.

De acordo com o processo, Lázaro foi até a casa das indiciadas enquanto estava foragido. Ele teria entregado R$300 para Luana Cristina. As mulheres teriam omitido essas informações dos policiais que estavam atrás do maníaco.

A reportagem do portal Metrópoles não conseguiu contato com as indiciadas. O espaço permanece aberto para eventuais manifestações.

Lembre o caso

As buscas por Lázaro duraram 20 dias, desde que ele cometeu uma chacina contra uma família no Distrito Federal. Durante a caçada, o criminoso invadiu várias chácaras na região rural entre Cocalzinho e Águas Lindas.

O bandido chegou a fazer reféns, atirou contra moradores e impôs o terror com violência e ameaças. Ele foi localizado e morto em confronto com policiais em uma mata de Águas Lindas, no dia 28 de junho.

A morte de Lázaro não encerrou as investigações da polícia. O fazendeiro Elmi Caetano, de 74 anos, que chegou a ser preso, é suspeito de ter ajudado o bandido a se esconder. Um inquérito da Polícia Civil de Goiás apura se havia uma organização criminosa por trás do bandido. A redação é do site Metrópoles.


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