Pela 1ª vez, Brasil registra mais de 200 mil casos de Covid em 24 h
O
Brasil registrou nesta quarta-feira (19) o recorde de 205.310 novos casos
conhecidos de Covid-19 em 24 horas, chegando ao total de 23.420.861
diagnósticos confirmados desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de
casos nos últimos 7 dias foi a 100.322 – a maior marca registrada até aqui,
superando pela primeira vez o patamar de 100 mil diagnósticos diários. Em
comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +487%, indicando tendência
de alta nos casos da doença.
Brasil,
19 de janeiro
Total
de mortes: 621.927
Registro
de mortes em 24 horas: 349
Média
de novas mortes nos últimos 7 dias: 215 (variação em 14 dias: +114%)
Total
de casos conhecidos confirmados: 23.420.861
Registro
de casos conhecidos confirmados em 24 horas: 205.310
Média
de novos casos nos últimos 7 dias: 100.322 por dia (variação em 14 dias: +487%)
O
País também registrou 349 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas,
totalizando 621.927 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel
de mortes nos últimos 7 dias é de 215 – a maior registrada desde 2 de dezembro,
voltando a superar a marca de 200 vítimas por dia. Em comparação à média de 14
dias atrás, a variação foi de +114%, indicando tendência de alta nos óbitos
decorrentes da doença.
Dessa
forma, a média móvel de vítimas atinge agora um patamar acima do que estava às
vésperas do ataque hacker que gerou problemas nos registros em todo o Brasil,
ocorrido na madrugada entre 9 e 10 de dezembro (leia mais abaixo). Na época,
essa média indicava 183 mortos pela doença a cada dia.
Os
números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a
situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h. O balanço é
feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
Em
12 de dezembro, o ministério informou que o processo para recuperação dos
registros dos brasileiros vacinados contra a Covid-19 após ataque hacker foi
finalizado, sem perda de informações. Mas, no dia seguinte, o ministro Marcelo
Queiroga disse que houve um novo ataque hacker. A previsão inicial de
estabilização dos sistemas, de 14 de dezembro, não foi cumprida.
Em
janeiro, o ministério informou que quatro de suas plataformas foram
reestabelecidas ainda em dezembro; afirmou que, no dia 7 de janeiro, normalizou
a integração entre os sistemas locais e a rede nacional de dados, e que o
retorno do acesso às informações estava sido gradual.
Segundo
a pasta, a instabilidade no sistema não interferiu na vigilância de casos de
Síndrome Respiratória Aguda Grave, como a Covid. É o oposto do que dizem
pesquisadores.
“A
gente não consegue planejar a abertura de novos serviços hospitalares, de
centros de testagem, abertura de novos leitos e entender as regiões onde o
impacto da nova variante é maior”, diz Julio Croda, infectologista e
pesquisador da Fiocruz.
“A
gente não viu a evolução e a chegada da ômicron. Ela não apareceu de repente no
Ano Novo. Ela entrou ao longo do mês de dezembro, e a gente estava
completamente em voo cego ali, porque não tinha dado nenhum; a gente não viu os
dados crescerem”, afirma o professor Marcelo Medeiros, fundador do Covid-19
Analytics. Ele interrompeu o serviço que auxilia autoridades a tomarem decisões
em meio à pandemia.
Curva
de mortes nos Estados
Em
alta (21 Estados e o DF): AL, SP, RN, CE, TO, MS, MT, SC, MA, SE, MG, RS, ES,
AP, PB, GO, BA, PI, AM, DF, PR, PA
Em
estabilidade (3 Estados): RJ, RR, RO
Em
queda (2 Estados): PE, AC
Essa
comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação
deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás.
Há
Estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações
percentuais. Os números de médias móveis são, em geral, em números decimais e
arredondados para facilitar a apresentação dos dados. Já a variação percentual
para calcular a tendência (alta, estabilidade ou queda) leva em conta os
números não arredondados.
Vacinação
Os
dados do consórcio de veículos de imprensa desta quarta-feira (19) mostram que
147.754.119 pessoas estão totalmente imunizadas. Este número representa 68,78%
da população. A dose de reforço foi aplicada em 37.620.650 pessoas, o que corresponde
a 17,51% da população.
11
Estados não divulgaram dados da vacinação.
Estados com maiores percentuais de totalmente imunizados (2ª dose + dose única): SP (78,88%), PI (75,53%), SC (74,67%), MG (72,98%), MS (72,21%). (Fonte: g1)
Postar Comentário