Oeste da Bahia: Acusado de feminicídio em Cristópolis é condenado em júri popular
A
condenação de Gileno de Souza Sateles foi de 15 anos e um mês de reclusão por
crime de feminicídio contra sua esposa, Maria Helena dos Santos Sateles
O
crime aconteceu em 2015 no Povoado de Riacho, zona rural de Cristópolis, e segundo
a promotora de Justiça, Stella Athanazio de Oliveira Santos, que atuou na
acusação do réu, foi motivado por desentendimentos no relacionamento.
Segundo
familiares da vítima, o autor agiu por ódio ou sentimento de perda. Maria
Helena descobriu que Gileno possuía um relacionamento extraconjugal, pediu o
divórcio e prometeu ir embora, morar com seus parentes em Goiânia. Isso teria
provocado o sentimento de revolta que o levou a assassiná-la a tiro. Ele se
defendia da acusação, alegando que a esposa foi morta durante assalto em sua
residência.
Prisão
do autor em 2015
Por
força de Mandado de prisão expedido pela Justiça de Cristópolis, município
localizado no Oeste da Bahia, a equipe comandada pelo delegado Leonardo Mendes
prendeu na tarde de ontem, 14/10/, 2015, o agricultor Gileno Souza Sateles, 45
anos. Ele estava foragido desde o dia 12 de outubro de 2015, um dia após
cometer o assassinato de sua esposa, a Agente Comunitária de Saúde, Maria
Helena dos Santos Sáttele, 38 anos.
Gileno
estava em um bar, jogando sinuca, na localidade de Passagem, zona rural de
Cristópolis, quando recebeu voz de prisão dos agentes investigadores Deiró e
Elimário. Ele deve ser encaminhado para o Complexo Policial de Barreiras.
O
CRIME …
Maria
Helena foi morta com tiro em um dos ouvidos e outro nas costas, em sua
residência na localidade de Riacho, em Cristópolis. Na ocasião, em entrevista
ao site Alô Alô Salomão, o suspeito contou que havia chegado de motocicleta em
sua residência, quando ouviu a voz de dois homens e ao se aproximar pela porta
dos fundos acabou sendo percebido por um deles. O marginal o obrigou a fugir
atirando em sua direção. Em seguida, diz ter ouvido mais dois disparos de arma
de fogo. Ao retornar encontrou sua esposa ensanguentada e agonizando em um dos
compartimentos da casa.
A
história comoveu a muitos, porque falou aos prantos sobre a morte da esposa,
fingindo profunda comoção e tristeza. No mesmo dia ele desapareceu. O delegado
descartou a hipótese de crime de latrocínio propalada para a morte e solicitou
a prisão preventiva do suspeito. O pedido foi acatado imediatamente pela
Justiça local. (Blog Alô Alô Salomão)
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