Bahia: PM destrói mais de 22 mil pés de maconha nas ilhas do Rio São Franciscso
Mais
de 22 mil pés de maconha foram destruídos em uma ação da Polícia Militar na
sexta-feira (22), em roças montadas na região de ilhas do Rio São Francisco, no
Norte da Bahia. Ao todo, já foram cerca de 730 mil pés de maconha destruídas na
área em várias ao longo do ano.
As
equipes descobriram quatro plantios perto dos povoados de Ilha Redonda e
Angico. A Operação Terra Limpa foi organizada pelo Comando de Policiamento
Regional (CPR) Norte.
Os
policiais usaram embarcações para chegar ao primeiro ponto, que já vinha sendo
monitorado, e lá encontraram 1,5 mil pés de maconha. Passando por outras
ilhotas próximas, acharam mais 2,5 mil, 4,3 mil e 14 mil pés da erva em pontos
distintos. Ao todo, foram 22,3 mil plantios.
As
roças, que possuíam plantas entre 30 centímetros a 2 metros de altura, sistemas
de irrigação movidos a motor e um esquema de gotejamento, foram destruídas.
Amostras do plantio e outros materiais usados pelos criminosos, que fugiram do
local, foram levados para a delegacia de Curaçá, onde devem passar por perícia.
Ações
O
trabalho da PM se torna mais complicado na região por conta da extensão do
Complexo de Ilhas do Rio São Francisco. Leva em torno de duas a três horas de
embarcação e a pé por meio de mata de difícil acesso para chegar à área.
As
equipes precisam de um estudo prévio para chegar exatamente onde tem a droga.
“Nós nos baseamos no tempo em que a terra fica pronta para receber as novas
sementes para que possamos realizar as apreensões. Muitas vezes os criminosos
mudam os pontos de plantio por imaginar que não conseguimos alcançar toda a
extensão do complexo, mas as nossas apreensões provam o contrário”, diz o major
Leonel Carlos Ribeiro.
O
auxílio da tecnologia de drones - veículos aéreos não tripulados - e de
denúncias anônimas também fazem parte do trabalho das equipes para descobrir
esses plantios.
De
janeiro a julho de 2022, a operação já erradicou 729.300 mil pés de maconha na
região norte, em ações de unidades que fazem parte do CPR-N. (Jornal Correio)
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