Acusado de matar ex-namorada com 33 golpes de faca vai a júri em Palmas de Monte Alto
O
acusado de assassinar a ex-namorada Izaene Mesquita Lima, conhecida como
“Kika”, passa por júri popular na próxima terça-feira, dia 30 de agosto, no
Fórum da Comarca de Palmas de Monte Alto, às 09h da manhã.
Otílio
Calisto de Souza Júnior, 39 anos, é acusado de matar Kika com 33 golpes de faca
irá a júri popular por homicídio qualificado. Kika foi morta no dia 16 de
dezembro de 2014, por volta das 8h, na estrada vicinal do povoado de Barriguda,
na zona rural de Palmas de Monte Alto.
Otílio foi preso no mesmo dia do crime por
policiais da 4ª CIA, mas estava sendo mantido sob custódia no Hospital Geral
Guanambi (HGG), onde deu entrada após cortar o pulso e golpear o próprio
abdômen. Ele só foi apresentado na Delegacia no dia 23 de dezembro do mesmo ano.
A
expectativa é que a condenação saia ao final da sessão, por se tratar de um réu
confesso. O Júri será presidido pelo Juiz Substituto da Comarca de Palmas de
Monte Alto, Arthur Antunes Amaro Neves. Francisco de Freitas e Silva,
representa o Ministério Público, já a defesa será representada pelo advogado Diego
Felipe Figueiredo e Silva.
Na
denúncia do MP, consta-se que Kika um primo saíram do povoado de Barriguda com
destino a Guanambi, quando foram surpreendidos pelo acusado pilotando. Ele
teria pedido para Kika ir ao seu encontro, mas sem qualquer discussão e
desentendimento, Otílio teria sacado uma arma branca (faca) e investido contra
a vítima.
Ela
ainda teria tentado fugir das agressões, contudo, foi perseguida pelo agressor.
Neste momento, o primo tentou intervir, mas foi ameaçado de morte e saiu
correndo em busca de ajuda. De forma cruel e utilizando-se de recurso que
tornou impossível a defesa da vítima, ele desferiu os golpes de faca em
diversas partes do corpo da mulher, causando-lhe inúmeras lesões, as quais
causaram hemorragia interna, que provocou sua morte.
Conforme
o Portal Vilson Nunes, apurou-se, que o denunciado e vítima mantiveram um
relacionamento amoroso por mais de 3 anos, sendo que 15 dias antes do crime,
ela havia rompido o namoro, fato que causou revoltado no denunciado. Consta,
ainda, que o motivo do crime teria sido o excessivo ciúmes que o denunciado
nutria pela vítima, bem como o seu inconformismo com o término do
relacionamento.
O
acusado, por diversas vezes, nos últimos dias que antecederam o crime, ameaçou
matar a vítima, bem como há registros de que ele teria premeditado matá-la, eis
que dia antes procurou credores e pagou suas dívidas. O acusado estava sendo
mantido sob custódia no Hospital Geral Guanambi (HGG), onde deu entrada após
cortar o pulso e golpear o próprio abdômen. O réu, responde o processo em
liberdade.
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