A 10 dias de completar um ano do assassinato do médico pediatra Júlio César de Queiroz Teixeira, familiares, amigos e pacientes dele se juntaram em uma passeata na manhã desta terça-feira (13), em Barra, oeste da Bahia. A vítima foi assassinada dentro da clínica particular onde trabalhava.
Com faixas e fotos do médico, o grupo se reuniu em frente ao estabelecimento em que o crime foi cometido. Depois, os manifestantes caminharam até o fórum da cidade, onde foi realizada a primeira audiência de instrução e julgamento do caso. A motivação do crime ainda não foi revelada.
Na sessão, foram ouvidos os réus e as testemunhas. Ao todo, cinco pessoas foram indiciadas por homicídio qualificado. Eles participaram da audiência virtualmente, porque cumprem prisão preventiva em penitenciárias de Salvador e de Barreiras, que também fica no oeste baiano.
O pediatra Júlio César foi morto a tiros dentro da clínica no dia 23 de setembro de 2021, enquanto atendia uma criança. Ele deixou a esposa e os dois filhos, de 5 e 8 anos de idade.
O paciente, a mãe dele e dois funcionários presenciaram o crime. Um desses funcionários é a esposa do médico. Parte da situação foi registrada por câmeras da recepção da clínica.
Em novembro do mesmo ano, a Justiça decretou a prisão preventiva dos cinco suspeitos do assassinato. Eles foram denunciados pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) e vão responder por homicídio qualificado.
As câmeras de segurança da clínica registraram o momento que os pacientes ouviram os disparos ocorridos na sala de atendimento.
As imagens mostraram que o médico foi morto por volta das 8h30. Entre os pacientes que aguardavam na recepção da unidade médica, estavam homens, mulheres, idosos e crianças. No vídeo, também foi possível ver o suspeito de cometer o crime deixando a sala de atendimento.
Mesmo a polícia não divulgando o que motivou o assassinato, os familiares afirmam que acreditam que o pediatra foi morto por causa de uma disputa médica na cidade de Barra. Fonte: g1 Bahia)
Postar Comentário