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Na Bahia prefeito briga com PMs por causa de som alto em bar e diz “quem manda na cidade sou eu”

 

Na noite do último sábado (17), o prefeito da cidade de Água Fria-BA, Renan Araújo Barros (PL), brigou com policiais militares por causa de um som alto em um bar.  Alterado, ele pediu respeito aos militares porque ele "manda na cidade".

De acordo com informações do G1, a ação foi gravada e as imagens viralizaram nas redes sociais na terça-feira (20). O prefeito aparentava estar alcoolizado no vídeo. Ele questionou ação dos policiais e disse que o som iria continuar tocando em alto volume, porque ´quem manda na cidade é ele´. O prefeito também ameaçou suspender o apoio aos policiais, caso eles multassem o veículo. "O som não vai desligar enquanto o prefeito estiver aqui. Vai ficar ligado enquanto prefeito da cidade estiver aqui.

O veículo é meu, passou a ser meu agora. Diga que o veículo do prefeito. E se vocês multarem, a prefeitura vai parar de dar apoio a vocês. Isso é uma falta de respeito". "O governante da cidade está dizendo que o som que está ligado é dele. A área territorial e a área do som são do prefeito, então está liberado. Pode gravar o que você quiser, policial, eu não tenho medo", completou Renan. Depois, o prefeito passou a insultar os policiais. Em um momento da gravação, o gestor chega a dar um tapa na mão de um dos militares e outro intervém para separar. "Se recolham, vão para o batalhão. Vão atrás de vagabundo, deixa isso aqui. Vocês deveriam estar atrás de vagabundo, de ladrão. Essa coisa me deixa triste, eu estou revoltado. Vão atrás de vagabundo, vocês não enfrentam os marginais". "O governante aqui sou eu, quem manda nessa p**** aqui sou eu. Entendeu? Eu mando aqui na cidade. Você pode ser policial no inferno, eu mando aqui.

Me prenda, me bata vai me agredir?", questionou o prefeito.A Polícia Militar repudiou a atitude, e disse que o caso aconteceu durante o atendimento a uma ocorrência de perturbação do sossego. Em nota, a corporação disse que adotou todas as providências legais junto ao Ministério Público da Bahia (MP-BA) e à União dos Municípios da Bahia (UPB). A prefeitura ainda não emitiu um posicionamento.



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