Bahia: Filho de Kelly Cyclone morre aos 18 anos em confronto com a PM. Ela foi assassinada em 2011
O
filho de Kelly Cyclone, Cauan Salles Silva, 18 anos, morreu na manhã desta
quinta-feira (8/12) após confronto com policiais, em Vila de Abrantes, em
Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. Familiares apontaram ao Grupo
Aratu que ele estaria dentro de casa quando foi abordado por policiais civis.
Ele
teria reagido e entrado em confronto com os agentes. Segundo a Polícia Civil, o
confronto se deu com agentes da PM. Oficialmente, a corporação se limitou a
dizer que realmente houve confronto, mas não deu mais detalhes sobre a
operação. Segundo os familiares, Cauan seria pai em janeiro.
Kelly
Sales Silva tinha 21 anos quando foi executada a tiros e facadas em Lauro de
Freitas, na Região Metropolitana de Salvador. O crime aconteceu no dia 18 de
julho de 2011 e, até hoje, algumas perguntas ficaram soltas no ar, tais como:
“quem mandou matar Kelly Cyclone”? Ostentando uma vida de armas no Orkut, rede
social muito popular à época, Kelly já era conhecida por boa parte do público
baiano e inspirava meninas como Carla Nadiele Moreira da Silva, a “Carlinha do
Laço”, executada em 2015 no bairro da Fazenda Grande do Retiro, em Salvador.
Relembre Kelly Cyclone:
Além
disso, o sucesso da jovem – apelidada por conta da marca de roupas que sempre
vestia -, era tanto que se ventilava, em 2011, a possibilidade de ela
participar de uma corrida eleitoral por uma cadeira na Câmara de Lauro de
Freitas. Não deu tempo. O caso foi apurado pela 23ª Delegacia Territorial
(DT/Lauro de Freitas). Encontrados com drogas e armas, dois irmãos foram
apontados no inquérito como autores do homicídio. Mas o envolvimento da dupla
com o mundo das drogas não foi o suficiente para convencer o Tribunal de
Justiça da Bahia, ou até mesmo o Ministério Público, que pediu a absolvição.
A
motivação do assassinato também ainda é nebulosa. Na época em que pediu a
prisão dos irmãos, a Secretaria da Segurança Pública da Bahia disse que uma
traição colocou Kelly no alvo do crime. A SSP ressaltou que a mulher teria
traído seu namorado, um traficante apelidado de Tony – parceiro dos dois irmãos
– com o filho de um policial. Mas, após 11 anos, nada foi comprovado
oficialmente. (Fonte: Aratu On)
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