Marília Mendonça: Polícia Civil de Minas Gerais busca identificar quem vazou fotos da autópsia
A
denúncia sobre um suposto vazamento de fotos do laudo de necropsia da cantora
Marília Mendonça motivou a abertura de um procedimento administrativo da
Polícia Civil de Minas Gerais. A instituição quer descobrir como as imagens se
tornaram públicas. De acordo com a PCMG, o sistema onde ficam armazenados os
documentos é auditável e será possível identificar os acessos ao documento.
A
notícia sobre o vazamento foi divulgada por meio de um posicionamento da
assessoria da cantora. Conforme a assessoria, a mãe da cantora, dona Ruth Dias,
preferiu não se manifestar com relação ao assunto. Ela apenas pediu respeito.
“Tenham respeito e empatia e que entendam que há uma família que sofre toda vez
que situações assim ocorrem”, pediu a mãe de Marília, segundo assessoria.
O
advogado que representa a família, Robson Cunha, disse que ficou indignado com
o material divulgado e disse que é “inconcebível que documentos exclusivos de
um inquérito policial que corre em sigilo e com restrições de acessos tenham
sido divulgados de forma irresponsável, desumana e criminosa”. Ele disse ainda
que, desde a morte da cantora, trabalhou incansavelmente para que esse tipo de
situação não acontecesse. O advogado falou ainda que o Estado é o responsável
pela guarda e proteção dessas informações.
“Isso
é um fato gravíssimo e tanto o Estado quanto os agentes que divulgaram a imagem
devem ser responsabilizados. Informo ainda que aqueles que divulgam e continuam
a repassar esse tipo de conteúdo estão incorrendo também em crime e podem ser
responsabilizados judicialmente”, falou. “Peço que as pessoas se sensibilizem
com a dor e sofrimento dessa família e não façam a divulgação desse material”,
completou o advogado, em nota. A Polícia Civil informou que “não coaduna com
esses acontecimentos e assegura que a ação está sendo apurada para
esclarecimentos e responsabilização dos envolvidos”. (g1 MG)
Postar Comentário